DANIELA PRANDI
Da Agência Anhanguera
daniela@rac.com.br
Clones de Paris Hilton — com cabelos loiríssimos e saias curtíssimas — aguardavam com aquele jeito “devassa de ser” a hora de entrar na sala de desfiles da Triton. Com 1h35 minutos de atraso, a patricinha mais escandalosa do mundo das celebridades deu o ar da graça na passarela, na noite de anteontem, no encerramento do segundo dia da São Paulo Fashion Week, que acontece até amanhã na Bienal do Ibirapuera, na Capital.
Com as pernas de fora, batom vermelho reluzente e cabelão armado, Paris Hilton arrancou gritinhos da plateia. Os marmanjos da primeira fila logo sacaram suas câmeras para registrar a performance rebolativa e um tanto quanto exagerada de sua primeira entrada, em um look branco justíssimo e revelador.
Para quem leva o mundo da moda a sério, uma grande questão parecia ecoar pela sala de desfile: “Por que a Triton trouxe essa aí para a passarela?” Paris Hilton não é modelo, não anda como uma modelo, não é magra como uma modelo e não se parece em nada com uma modelo.
Já para a ala que prefere se divertir com o circo fashion armado a cada temporada, a piada serviu perfeitamente para o evento, que tem como tema central o conceito “Anima.” “Paris é tudo!”, comentou uma das clones no final da apresentação.
A socialite fez ainda uma segunda entrada na passarela, com um roupa de franjas que evidenciou, ainda mais, a sua falta de jeito para desfilar. O contraste com as outras modelos era gritante.
Enquanto as tops presentes faziam aquela cara de paisagem, Paris Hilton era caras e bocas. Chegou, inclusive, a ensaiar jogar uns beijinhos para os fotógrafos, que pediam, aos berros: “Tira o cabelo do rosto!.”
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