sábado, 25 de fevereiro de 2012

Foi-se o maior nome da moda brasileira

Muitas pessoas hão de espernear diante dessa minha afirmação, mas basta apenas uma olhada superficial sobre a história da moda brasileira para chegar à conclusão óbvia de que nenhuma grife, estilista ou industrial do setor têxtil deste país chegou nem perto do sucesso internacional (e também dentro de nossas fronteiras) que a Daslu obteve.

Não vou falar aqui dos desdobramentos da Operação Narciso, comandada pela Polícia Federal, que desmantelou o maior império do luxo brasileiro. Outros certamente o farão. Vou me ater à Eliana Tranchesi que colocou a moda brasileira num patamar nunca antes imaginado. E essa, meninos, eu vi…

Como acompanho há anos, religiosamente, as semanas internacionais de moda in loco, sempre me incomodou o desconhecimento absoluto dos editores estrangeiros em relação ao Brasil, da geografia à economia. Agora que o país é a “bola da vez” entre as economias emergentes, é fácil observar o desembarque de grifes como Chanel, Prada, Gucci e Dolce Gabbana com a sede voraz de abrir boutiques em série por aqui. Mas, 22 anos atrás, quando nenhuma delas cogitava se instalar no caótico e inflacionário Brasil, foi Eliana quem vendeu o peixe de que o país era o lugar ideal para se investir e para cá vieram to-das, ajudadas pela liberação das importações por Collor. Os proprietários das grifes morriam de medo das inconstâncias dos planos econômicos brasileiros e não queriam dar o braço a torcer, temendo que o jogo pudesse virar a qualquer momento. Não se arrependeram de ter confiado nela: a loja da Chanel na Daslu, por exemplo, chegou a ser a número 1 em vendas por metro quadrado no mundo. Em seu apogeu, a loja chegou a comercializar 70 marcas estrangeiras.

Aos poucos, a casa da Vila Nova Conceição, em São Paulo, virou um grande complexo de dois quarteirões e casinhas interligadas. Eliana remodelou a grife fundada por sua mãe há 55 anos e comandada por ela desde 1983 a partir de uma competente compilação de tendências das passarelas nacionais e internacionais, chegando a exportá-la para multimarcas de quatro continentes.

Ela também reuniu em suas araras um sem-número de grifes nacionais, do Nordeste ao Sul do Brasil. Pela primeira vez, a moda brasileira se encontrava num mesmo endereço. Ter a marca comercializada pela Daslu ajudava a catapultar as vendas, multiplicar os pedidos, procurar mais fornecedores, gerar mais empregos. Publicações estrangeiras enviavam seus repórteres para investigar e enaltecer a fórmula peculiar de retail de luxo lançada pela Daslu: uma loja de departamentos sem fronteiras entre as boutiques, com socialites trabalhando como vendedoras, mocinhas de aventais brancos servindo café e champagne e uma área reservada para as provas de roupas das mulheres, que ficavam nuas umas na frente das outras. Homens só eram bem-vindos na véspera do Dia das Mães. Outro detalhe inédito no mercado mundial: as clientes poderiam parcelar suas compras em até seis vezes.

O interesse gerado pela Daslu trouxe, pela primeira vez, uma revoada de nomes do jornalismo de moda internacional para cá e abriu uma oportunidade para que outras marcas brasileiras fossem “descobertas”. As coleções e decorações temáticas insistiam em vender o tal “lifestyle brasileiro”, que virou bem imaterial de altíssimo valor. Nunca vou esquecer a festa de 40 anos da Daslu, no Jockey de São Paulo, que teve desfile de alta-costura de Valentino, feito inédito fora de Paris. Nem a de 50 anos, que reuniu Paris inteira em torno da celebração em plena semana de moda – isso mesmo depois do escândalo. Nem o show-room da Daslu no Hotel Plaza Athénée de Paris, repleto de celebridades, jornalistas e compradores das multimarcas mais importantes do planeta.

Assim como o mundo do futebol dizia “Pelé” quando ouvia falar do Brasil, o da música, “Tom Jobim”, e o da arquitetura, “Niemeyer”, a cúpula da moda dizia “Daslu”. Estamos falando de uma indústria que movimenta US$ 300 bilhões por ano em todo o planeta. Em seu auge, a Daslu movimentava R$ 400 milhões por ano e empregava mil pessoas.

A elite brasileira se vestia nessa loja, que de repente virou o grande símbolo das disparidades sociais do país, como se a pobreza existisse por causa da riqueza. Bobagem: a culpa é da má administração da máquina pública, da corrupção, da péssima distribuição de renda e de práticas nefastas de alguns empresários para burlar o fisco – caso da Daslu. Não foi surpresa que a Operação Narciso tenha sido deflagrada logo depois da inauguração da nova sede na Vila Olímpia, um verdadeiro templo de consumo, superlativo, ostensivo. Na primeira vez que entrei lá, confesso que senti um calafrio; a loja gritava dinheiro. Era o oposto do luxo discreto pregado por Eliana por décadas a fio.

As consequencias das investigações acabaram por golpear a reputação, a saúde (a descoberta do câncer se deu logo depois do escândalo) e as finanças (ela morreu apenas com a casa em que morava e pouquíssimos bens) de Eliana. Sua pena foi de 94,5 anos de prisão, quase a mesma do homem que matou Eloá. Em 2010, o empresário Marcus Elias adquiriu o controle da marca, para a qual a empresária passou a prestar consultoria. A Daslu cancelou a operação de importações e voltou a se dedicar única e exclusivamente à marca nacional que leva seu nome. Durante sua lenta e prolongada agonia, mesmo de longe, Eliana não deixou de despachar com as funcionárias. O telefone só parou de tocar depois do dia 7 de fevereiro, quando foi inaugurada a nova loja da Daslu no Shopping Cidade Jardim, data que coincidiu com o fechamento das portas da sede original, que será implodida por seus novos donos.

“A crise da Daslu e mais o câncer me fizeram sentir como se eu fosse uma criança deixando abruptamente a Disney. A Daslu é a Disney, onde tudo é lindo, as vendedoras são lindas, o cabelo é lindo, a roupa é linda, é tudo bonito. É tudo agradável. Então, de repente, você sai desse mundo da Disney e cai lá dentro do Einstein já com um monte de pacientes com câncer”, disse ela.

Eliana, que tinha 56 anos, parecia ter esperado o fim da Daslu para se despedir de um mundo que, definitivamente, não parecia mais ser o dela. E deixou instruções precisas a parentes e amigos do que deveria vestir no dia em que fosse sepultada – uma última deferência a um universo que ela de certa forma ajudou a construir.

Apesar dos erros que cometeu, Eliana foi o maior nome que a moda deste país já teve, sedimentou a maior grife do mercado nacional e construiu a mais famosa marca brasileira de roupas no exterior. Graças a seu pioneirismo, outras acharão seu lugar ao sol.

24 de fevereiro de 2012 | 9:34
fonte:http://colunas.revistaepoca.globo.com/brunoastuto/2012/02/24/foi-se-o-maior-nome-da-moda-brasileira/

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Reynaldo Gianecchini: "Meu transplante foi um renascimento"

25/02/2012 00h00
RUTH DE AQUINO (TEXTO) E J.R. DURAN (FOTO)
O ator Reynaldo Gianecchini diz que não esperava enfrentar a morte tão cedo. “Mas ela estava ali na minha frente. Comecei a viver o presente de forma intensa” (Foto: J.R. Duran)INTENSIDADE

O ator fala de seu tratamento, de como quase morreu num acidente cirúrgico – e também de espiritualidade, fofocas, trabalho, sexualidade e futuro

Pequenos objetos como elefantes, bicicletas, velocímetro de táxi, placa de carro de Montevidéu e girassóis artificiais preenchem cada canto da sala de estar de Reynaldo Gianecchini. Na estante do apartamento em que o ator mora, na região paulistana dos Jardins, há DVDs de músicas de Carnaval, do filme argentino Um conto chinês e de O artista, sensação deste Oscar. Um imenso livro de fotos de Steve McCurry, o lendário fotógrafo da revista National Geographic, domina a mesa de centro. Uma poltrona de Sergio Rodrigues fica em frente à televisão de plasma. Uma instalação colorida da artista plástica e grafiteira Nina Pandolfo anima a entrada da cozinha. “Adoro essas pinturas que remetem a desenhos animados, meio japoneses, lúdicos, com animais, crianças. Tenho uma criança eternamente alimentada dentro de mim”, diz Reynaldo – ou Giane, como é conhecido entre os amigos.

Nem sempre foi assim. Antes do câncer, a casa de Giane só tinha móveis pretos e brancos, nenhum objeto. A doença o internou no hospital e no apartamento paulistano. “Passei a fazer terapia e descobri que a casa é você. Comecei a encher as prateleiras de objetos de antiquário, transformar livros antigos em mesa, pintar parede de laranja e até pensei em fazer faculdade de arquitetura”, diz Giane. “Mudei tudo internamente com a doença. Tenho uma nova medula. E mudei minha casa. Agora tenho cantinhos que representam meu desejo de aventura, de pegar uma moto e sair pela América Latina.”

De seu primeiro estágio em escritório de advocacia em São Paulo – quando, estudando Direito na PUC, conheceu a cidade “quase como um office boy, de metrozão e busão” – até hoje, Giane atravessou muitas estradas, algumas delas tortuosas. Ele não esquece que, na primeira novela na TV Globo, no ano 2000, assistia a seu desempenho “com o chicote nas costas”. “Eu era muito ruim, me sentia muito mal, não sabia nada, era estabanado, derrubava cenário do estúdio, meus colegas até se condoíam de mim, mas aprendi com a ajuda deles e dos diretores.”

Apaixonado pela profissão, diz que quer retomar quanto antes o trabalho interrompido por causa da doença – ele interpretava, no teatro, o papel de vilão na peça Cruel, baseada num texto do sueco August Strindberg. Sentado no sofá do apartamento cada vez mais personalizado, Gianecchini falou sobre o câncer, a espiritualidade, as fofocas, a sexualidade, o trabalho e o futuro.

ÉPOCA – Você se sente curado?
Reynaldo Gianecchini – A operação de medula para mim foi um renascimento. Meu transplante é um pouco menos cabeludo do que os que se fazem com a medula de outra pessoa, quando pode rolar uma rejeição. Eu super me aceitei (risos). Meu transplante foi nada mais que uma quimioterapia muito pesada. Eu sabia que seria duro, mas não tinha noção. É uma quimioterapia que mata sua medula, aí você toma suas células de novo, as que foram salvas e são sadias. E essas células vão se reproduzindo para formar uma nova medula. Foi o único momento de meu tratamento em que eu pensei, caramba, será que aguento isso? É muito penoso. Seu corpo inteiro, por dentro, fica em carne viva. s
Não para nada dentro. Você come, vomita, tem diarreia. Comer ainda está uma briga, porque eu não tenho apetite.

ÉPOCA – Como ficou sua imunidade?
Gianecchini – Logo após o transplante, imunidade zero, por não ter mais medula. Você fica com febre, fica sujeito a tudo. Eu, graças a Deus, não tive nenhuma infecção. Fiquei o tempo todo no hospital, a gente fica bem isolado, não pode receber visita, nada. A boa notícia é que a operação é intensa, mas rápida. Em nove dias, minha nova medula já tinha “pegado”. Aí você é um bebê. A gente perde todos os anticorpos, tem de tomar todas as vacinas de novo.

ÉPOCA – O que você quer fazer agora?
Gianecchini – Nadar. E ir à praia no Rio.

ÉPOCA – Como será sua volta ao palco?
Gianecchini – A partir de 13 de março, vou começar bem devagar minha peça Cruel às segundas e terças. Faço o vilão, o cruel. Isso vai ser meio louco. Lidei com tanto amor, tanta gente vai me assistir, as pessoas tão carinhosas, querendo me rever no palco. E vou estar lá fazendo horrores (risos), supermalvado. Mas vou continuar muito cuidadinho. Tenho de me alimentar direitinho, e não quero trabalhar como um louco. Gravações de novela os médicos liberaram só a partir de junho.

ÉPOCA – Você continuará a fazer exames?
Gianecchini – Tenho de fazer exame de sangue sempre, porque ainda estou sujeito a pegar qualquer bactéria. São seis meses de acompanhamento mais profundo. Na verdade, são cinco anos de acompanhamento. Posso viajar, mas não posso ficar dando mole. Não posso ficar com gente gripada. Uma coisa meio chata é que, na minha peça em São Paulo, não vou poder receber as pessoas no camarim, ficar abraçando, beijando. Porque uma pessoa que pode nem saber que está gripada pode me custar muito caro.

ÉPOCA – Qual foi a primeira reação ao descobrir que estava mesmo com câncer?
Gianecchini – Meu médico me ligou e disse: “É. Vai para o hospital”. Minha mãe estava na cozinha aqui em casa fazendo comida. Pensei: como vou falar isso para minha mãe, se o marido dela, meu pai, está com câncer terminal? Era só isso que eu pensava. Sentia muito por minha mãe. Essa é uma notícia que não dá para rodear. Eu disse: “Mãe, eu tenho de ir para o hospital porque estou com câncer”. Não tinha outra maneira de falar. Ela desligou o fogão. A gente foi em silêncio absoluto para o hospital.
Como sou jovem, eu podia receber uma quimioterapia muito forte. Era um campo de batalha feroz, mas falei:
‘Vamos lá!’ "
Reynaldo Gianecchini

ÉPOCA – O que você sentiu?
Gianecchini – É como se um buraco se abrisse em sua vida, como se tudo começasse a passar em câmera lenta. O tratamento tinha um prazo de seis meses. Pensei: nesse tempo vou virar uma chavinha, nada mais vai me importar a não ser me curar.

ÉPOCA – Em que momento profissional chegou o diagnóstico?
Gianecchini – A doença me pegou num momento muito cheio de vida e de muitos planos de trabalho. Como disse, eu estava fazendo a peça Cruel. Quando me internei, dois dias depois ia começar a ensaiar um musical com Claudia Raia, Cabaret, que amo e está em cartaz lindamente. Ia voltar para a TV com uma novela. Foi uma rasteirinha.

ÉPOCA – Quais eram seus sintomas?
Gianecchini – Sentia umas dores, estava com o pescoço meio inchado, tinha acabado de operar uma hérnia, meu corpo estava meio esquisito, parecia uma gripe com dor de garganta, apareciam uns gânglios pequenos. Fui a um médico para verificar se era bactéria, virose. Fiz todos os exames possíveis, desde a coisa mais cabeluda até a mais simples. E deu tudo negativo. Até aí, beleza. Mas meu médico, infectologista, resolveu se certificar de tudo. O exame detectou que eu tinha gânglios no corpo inteiro. Daí para chegar ao câncer foi relativamente rápido, mas não se chegava a um diagnóstico. É preciso saber que tipo de câncer é, que subtipo. Câncer tem nome e sobrenome. Cada um tem um tratamento. Como eu me sentia bem, tinha dia que eu pensava: não é câncer. Eu tomava cortisona, sumiam os gânglios e a febre. Ficou um mês nisso. É. Não é. Fiquei um mês internado. Ficava num quarto, fazendo todos os exames, esperando os resultados, exames chegaram a ir para os Estados Unidos. Quando os laudos todos bateram, descobriu-se que era um tipo muito raro e agressivo de câncer.

ÉPOCA – De onde veio inicialmente sua certeza de cura?
Gianecchini – Eu aprendi, li sobre minha doença. Soube que era uma doença muito agressiva, mas que tinha um elemento positivo. Como ela é muito agressiva e sou muito jovem, podia entrar com um tratamento superagressivo e bater de frente. Com tumores menos agressivos, às vezes o tratamento pode durar a vida inteira. No meu caso, eu poderia receber uma quimioterapia muito forte, porque meu corpo conseguiria combater. A doença chegou com tudo, mas o remédio iria também com tudo. Um campo de batalha feroz, um tratamento muito intensivo, mas falei: “Vamos lá!”.

ÉPOCA – Você teve medo de morrer?
Gianecchini – O importante para mim era saber que valores eu precisava rever, qual o sentido de tudo isso. A primeira questão foi, sim, a morte. Caramba, pensei, a gente age como se não tivesse de lidar com isso. Estou lidando muito cedo, muito jovem, é claro que não quero morrer agora. Mas ela está aqui na minha frente. Comecei a fazer terapia para fuçar em mim tudo o que havia para fuçar, porque era o momento. A gente vive o dia a dia como se a morte não fosse uma certeza. A gente devia viver sempre com a certeza de que amanhã a gente pode morrer. Tanta coisa fica tão pequena, tão sem valor diante da possibilidade da morte. Decidi viver o presente, que é maravilhoso, sem passado e futuro. Comecei a viver de forma tão intensa que até nos momentos de introspecção eu ia muito fundo.

ÉPOCA – Você chegou a ficar na UTI porque a colocação de um cateter perfurou uma veia sua. Foi uma noite de sofrimento.
Gianecchini – Uma noite é delicadeza sua. Na verdade, foi uma intercorrência, um acidente cirúrgico bem grave. Era o primeiro passo, nem tinha feito quimioterapia ainda. E foi uma loucura. Eu poderia ter morrido ali facilmente. Uma cirurgia que deveria durar poucos minutos. Mas acordei sete horas depois, muito mal, com todas as minhas funções muito ruins. Fiquei 10 quilos mais pesado de tanto que inchei. Demorei dias para recuperar todas as minhas funções, minha pressão foi lá embaixo. Fiquei totalmente ferrado. O doutor Raul Cutait foi falar comigo, me explicou que foi uma fatalidade. Ele foi muito delicado. Vi que ele sentia muito. Acreditei nele. Eu não ia brigar, nem questionar. O cateter perfurou uma veia minha, e ela sangrou muito lá dentro, num procedimento muito simples que em 99% dos casos é bem-sucedido. Não vai mudar nada eu ficar buscando agora se foi erro ou não. Eu gosto do Raul. Mas ele não é meu médico. Ele é gastro e quis estar presente naquele momento.

ÉPOCA – Como surgiu a história de que você seria HIV positivo?
Gianecchini – Foi quando procurei o infectologista por causa da dor na garganta e dos gânglios. Logo se espalhou o boato: o cara tem HIV. Nunca desmenti nada. Porque eu ficaria eternamente nesse jogo. Mas agora acho melhor falar, até por respeito às pessoas que gostam de mim e nem comentam comigo. Eu não poderia jamais fazer o tratamento agressivo que fiz se tivesse aids. Primeiro chequei todos os vírus, todas as bactérias, para depois chegar ao câncer. Por isso posso dizer com toda a alegria do meu coração para quem se preocupa realmente comigo: “Eu não tenho aids”. Poderia mostrar um exame aqui, mas não é o caso. Já fui invadido com tantas mentiras absolutamente infundadas. Fui dado como morto. Alguém resolveu soltar essa notícia – e chegou às redações.

ÉPOCA – Foi o que aconteceu também com a história de seu ex-empresário, que disse ter recebido de presente um apartamento seu?

Gianecchini – Outro caso tratado de forma muito leviana. Essa é uma história que tem muitos desdobramentos, que envolve dinheiro, bens e contas. Ele não era meu empresário. Era uma espécie de administrador. Administrava toda a minha vida profissional e até minha casa. Como eu estava sempre viajando, precisava de alguém assim. É uma história que vai levar dez anos na Justiça. Eu o estou processando, porque tem muito dinheiro meu de que ele precisa prestar conta. Não é uma questão amorosa, definitivamente, que está em jogo. Não é uma questão homossexual. Fui ameaçado no meu patrimônio maior, a minha imagem. Mas é uma questão de trabalho, e precisa ser comprovado por A mais B onde foi parar meu dinheiro.

ÉPOCA – Você se considera hétero ou bissexual?
Gianecchini – Penso que essa questão da sexualidade é muito mais complexa do que as pessoas tendem a achar. Cada um tem sua sexualidade. Nunca tive uma história com um homem, nunca fui casado com um homem, nunca tive um romance com um homem. Mas a sexualidade, ou a sedução, é outra coisa. A gente é sexual no dia a dia sem transar. Conheço amigos que seduzem homem, mulher, seduzem a porta. A gente é mais sensual nos trópicos. Mas essas coisas são muito íntimas e, no meu caso, sou tão discreto que, se a história está publicada numa revista como fofoca, pode ter certeza de que é mentira.

ÉPOCA – Sua família é muito religiosa. Qual foi o papel da religião em sua cura?
Gianecchini – Existe uma distinção muito grande entre religião e espiritualidade. Religião é uma coisa às vezes perigosa, manipuladora, cheia de “não faça isso”, “não pode aquilo”. Uma religião pode até conduzir para o sentido contrário da espiritualidade. Respeito todas as religiões, mas acho que só vale o que nos coloca em contato com uma coisa maior. Só a troca nos coloca numa outra dimensão. A troca é o amor, a caridade. Tirar o foco de você e se doar, entrar numa outra sintonia. Como acredito no amor, a imagem que mais me alimenta é a do Cristo. Não me fiz de vítima. Achava que minha jornada seria tão enriquecedora que no final eu acharia tudo uma bênção. Como acho mesmo. Tive a oportunidade de ver como eu podia mudar tanta coisa.
Tive um acidente cirúrgico bem grave, eu poderia ter morrido ali. Acreditei no médico. Ele me explicou que foi uma fatalidade. Eu não ia brigar "
Reynaldo Gianecchini

ÉPOCA – Você chegou a se submeter a tratamento espiritual?
Gianecchini – Não fiz nenhum tratamento miraculoso para me curar. Pessoas no Brasil me procuravam, de todas as crenças e credos. Do rabino a alguém do candomblé, passando por evangélicos, católicos e espíritas. Sempre conversei com todos. Rezo sempre. Fui batizado, fiz primeira comunhão. Adoro ouvir o que as pessoas falam e sou grato por toda a energia positiva que as pessoas me enviaram orando por mim. Mas teve uma hora que precisei abstrair e ir buscar a minha crença.

ÉPOCA – E qual é sua crença?
Gianecchini – Não acredito que alguém vá colocar a mão na minha cabeça e me curar. Mas acredito em outras vidas, na reencarnação. E que é sempre para melhorar que voltamos. Para mim, não faz sentido ter uma vida só. Independentemente de religião, porque não me considero espírita.

ÉPOCA – Pensa em ter filhos?
Gianecchini – Meus amigos do interior falavam já aos 14 anos em casar e ter filhos. Comigo, nunca foi assim. Sempre fui uma alma muito solta. Adoro criança e sou um ótimo tio dos filhos de meus amigos, brinco a tarde inteira, mas depois devolvo – “vai com papai” –, porque eu fico exausto. Mas é verdade que, depois de encarar a morte, minha doença e a do meu pai, a ideia de ter um filho tem rondado minha cabeça. Mexe um pouco com o ciclo da vida, o sentido de tudo. Meu pai vinha passar as férias comigo. Geralmente no Rio de Janeiro. Mas a gente não participava tanto da vida um do outro. Ele ficou doente em janeiro do ano passado e já deram seis meses de vida para ele. Tenho certeza de que vou ser um pai incrível, muito presente.

ÉPOCA – Quando você ficou solteiro, passou a usar uma camiseta com a inscrição “Me pega”. Era um convite às mulheres?
Gianecchini – Faltou informação nisso. Era uma fase em que eu estava meio soltinho, querendo curtir a vida. Homem é muito mais solto, separa o sexo mais facilmente. Vi uma frase: “Me pega mas não se apega”. E mandei fazer a camiseta, só que o complemento da frase estava nas costas e ninguém fotografou. As mulheres se apegam. Não dá para curtir um pouco de sexo sem se apegar tanto?

ÉPOCA – Você disse que hoje as mulheres estão oferecidas demais.
Gianecchini – É, acho mais graça na sutileza. Pode esfregar o peito na minha cara, mas depois. Primeiro me conquista. Claro que às vezes tem uma graça na sedução barata. Homem pode ser bagaceiro demais. Mas a mulherada perdeu um pouco o rumo. Tem mulher que chega assim: vai me comer ou não? Porque, se não me comer, é gay. Logo respondo: não vou te comer e não sou gay. Gosto de mulher ousada, mas os dois precisam ter a sensibilidade de saber como chegar lá.

ÉPOCA – Se você brincasse Carnaval de que se fantasiaria?
Gianecchini – Não costumo pular, mas adoro bloco de rua. Os amigos me convenceram no ano passado que eu tinha de me fantasiar. Ninguém me reconheceu. Uma sensação muito boa. Eu fiquei muito, muito feio. Coloquei uns dentes enormes para fora. Acabou meu sorriso, é como se tivesse uma outra boca. Botei uns óculos e um negócio na cabeça. Curti horrores a tarde inteira no Leblon. Voltei para casa de ônibus e ninguém desconfiava, meus amigos riam muito. E a graça era só essa, porque eu não ia pegar ninguém com aquela cara.

ÉPOCA – O que o atrai numa mulher?
Gianecchini – Gosto de mulher forte. Tenho admiração. Diferentemente da maioria dos homens que costuma se concentrar se a bundinha está durinha, para mim o que é sexy é um conjunto de coisas, e a inteligência faz parte disso. No caso da Marília, tem vários fatores que a deixam super sexy. Não só a inteligência, mas a postura, a segurança, uma coisa de peitar o mundo. Quando as pessoas criticavam e preferiam acreditar que eu era gay por estar com uma mulher mais velha que não era “a gatinha”, eu falava: “Vocês não entendem nada do que é uma mulher sexy, ou têm outro conceito”. Tenho muita dificuldade em levar uma relação com uma pessoa que só tenha uma bundinha e um peitinho, pode ser uma delícia uma noite, mas ter uma relação envolve muitas coisas. Fui criado no universo feminino, com mãe, tias, vizinhas, primas, irmãs. Aprendi a respeitar a natureza da mulher. Nós, homens, somos mais escrachados. Mas gosto muito de ser um homem sensível.

ÉPOCA – Sua mãe disse que você nunca chorou de tristeza durante o tratamento.
Gianecchini – É louco eu falar isso, mas nem sei se tive momentos de tristeza. Eu pensava: tenho de ter uma participação ativa na minha cura. Não quero ficar aqui sentado na minha cama de hospital recebendo os remédios. Para falar a verdade, só chorei de emoção ao constatar o amor que vinha para mim. Uma carta ou uma pessoa que me parava no hospital com um sorriso enorme, força, estou junto com você. Falo e me arrepio. Eu embarquei muito nisso. De trazer o amor para mim. Voltar para o sentido real da vida. E o sentido era este: troca. Um aprendizado. Só pode ser esse o sentido. Trocar um olhar de amor. É isso que move a gente para um outro patamar. É isso que faz a gente até se curar.

fonte:http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2012/02/reynaldo-gianecchini-meu-transplante-foi-um-renascimento.html

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

'BBB 12': Rafa e Renata têm manhã quente embaixo do edredom

23 de fevereiro de 2012 • 08h00........
Os dois se beijaram na festa Lapinha, realizada na quarta (22). Foto: TV Globo/Divulgação

Rafa e Renata passaram a manhã desta quinta-feira (23) trocando carícias e palavras quentes embaixo do edredom. A animação vinha desde quando os dois ficaram, durante a Festa Lapinha, que aconteceu na quarta-feira (22). "Sua boca me enlouquece. Sua respiração me deixa doido", sussurou o carioca.

Aparentemente preocupada com o que os telespectadores irão pensar, Renata questionou: "será que o povo vai me odiar lá fora?". Segundo ela, as pessoas não esperavam que os dois ficassem juntos. Foi mais uma deixa para que o casal começasse a trocar novas palavras quentes.

"É só você dizer que o Shrek é um ogro adorável", respondeu Rafa. "E falar que eu deitava junto e ele me encoxava", completou a sister, sussurando. "Mostra como você quer", pediu Rafa, dando a entender que usava as mãos sob o edredom. "Assim e assim", foi a resposta de Renata. Muitos sussurros vieram depois.

Tudo começou por volta das 5h30, quando Monique, Yuri, Rafa e Renata foram se deitar no Quarto Selva. O lutador foi dormir em uma das camas de casal e as sisters deitaram-se nas camas de solteiro. Rafa, então, aproximou-se de onde estava a mineira e a ameaçou, rindo: "Vai para lá, senão te arrasto pelos cabelos". A sister resistiu e não acatou a "ordem" em um primeiro momento. "Nossa! Você está com uma cara de louco", observou ela.

Logo depois, Renata foi para a cama de casal onde ele a convidara para dormir durante a Festa Lapinha. Os dois trocaram carícias e ouviu-se respirações ofegantes. Ao lado dos brothers, na cama de solteiro, Monique lia livro. Contudo, de vez em quando, a sister observava os dois. Embaixo do edredom, Renata avisou: "Quero ficar com você depois daqui!". "Só depende de você", respondeu Rafa.

fonte:http://diversao.terra.com.br/tv/bbb12/noticias/0,,OI5628145-EI19045,00-BBB+Rafa+e+Renata+tem+manha+quente+embaixo+do+edredom.html

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Monique para Renata: 'Eu não confio em ti'

Rio - A Selva resolveu se reunir na área externa da casa para falar a respeito de Renata e Rafa, que ficaram juntos durante a Festa Lapinha, na madrugada desta quinta-feira.

Monique, então, aproveitou a oportunidade para discutir sua relação com a mineira: “Eu não confio em ti, Renata”, disparou. A estudante de Psicologia, por sua vez, fez cara de assustada e afirmou não entender o motivo da declaração de Fiona.

Irritada, a catarinense foi além e revelou: “Talvez eu vote em você e não vote em uma pessoa de lá (Praia). Você vive se fazendo de desentendida e eu acho que você não é tão bobinha assim quanto quer parecer”.

Yuri, que escutava a tudo, concordou: “É. Eu também não confio em você”, contou. Rafa, por sua vez, até tentou interferir, mas não conseguiu fazer com que os companheiros mudassem de opinião.

Com os olhos marejados, Renata se levantou e entrou na casa, indo em direção ao Quarto Floresta.

Instantes depois, o carioca foi ao seu encontro e pediu: “Não chora, princesa”. No entanto, a mineira demonstrou revolta e saiu gritando: “Eu vou embora daqui. Vou pedir para sair. Estou me cag... para esse programa”, esbravejou, indo tomar banho.

As informações são do IG
fonte:http://odia.ig.com.br/portal/diversaoetv/big-brother-brasil-12/monique-para-renata-eu-n%C3%A3o-confio-em-ti-1.411412

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Thiago Fragoso recebe alta depois de 17 dias internado

Ator sofreu acidente durante sessão do musical 'Xanadu', no último dia 28.
Peça reestreia nesta quinta (16). Thiago será substuído por Danilo Timm.

Danielle Winits e Thiago Fragoso em cena, antes do acidente (Foto: Robert Schwenck / Divulgação)

O ator Thiago Fragoso recebeu alta médica na manhã desta quarta-feira (15), depois de 17 dias internado na Casa de Saúde São José, Zona Sul do Rio.

Fragoso foi internado no dia 28 de janeiro, quando, durante uma cena de voo no musical "Xanadu", caiu junto com Danielle Winits de uma altura de cerca de quatro metros sobre a plateia.

De acordo com comunicado divulgado por Diego Senra, empresário do ator, Thiago seguiu para casa onde continuará sua recuperação após ter passado por cirurgia de reconstrução de arcos costais fraturados; correção de perfuração em diafragma direito e reconstrução da parede torácica.

Thiago contará com estrutura de home care e continuará diariamente com as sessões de fisioterapia e caminhadas leves até seu total restabelecimento.

O ator será substituído por Danilo Timm no espetáculo, que reestreia nesta quinta-feira (16), no Teatro Oi Casa Grande.

Do G1 RJ
fonte:http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2012/02/thiago-fragoso-tem-alta-depois-de-17-dias-internado.html

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Funeral de Whitney no sábado, 18, será transmitido ao vivo, diz jornal

Segundo a coluna "Olá" do jornal Agora, de São Paulo, será permitida uma câmera no enterro da cantora.
Whitney Houston (Foto: Reuters)Whitney Houston (Foto: Reuters)

O funeral da cantora Whitney Houston, que foi encontrada morta no sábado, 11, na banheira do hotel onde estava hospedada em Los Angeles, será transmitido ao vivo. A informação é da coluna "Olá" do jornal "Agora", de São Paulo.

De acordo com a publicação, o assessor da cantora disse que será permitida uma câmera em seu enterro no sábado, 18. Billy Brown, ex-marido de Whitney, com quem ela teve um relacionamento conturbado, não foi convidado

do EGO, no Rio
fonte:http://ego.globo.com/famosos/noticia/2012/02/funeral-de-whitney-no-sabado-18-sera-transmitido-ao-vivo-diz-jornal.html

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Após conquistar 6 prêmios no Grammy, Adele pensa em parar com a música

Em entrevista à revista Vogue, cantora confessou estar cansada de ser amarga e quer dedicar 5 anos ao namorado

Divirta-se - Portal UAI........
TOPSHOTS / AFP PHOTO / FREDERICK J. BROWN

Parece que a mais nova diva do pop Adele está pensando em parar enquanto está por cima. Ou pelo menos dar um tempo na carreira. De acordo com o site de músicas NME a cantora, que foi a grande vencedora dos prêmios Grammy no último domingo, 12, estaria pensando em tirar umas férias de cinco anos.

Adele, que acabou de se recuperar de uma cirurgia nas cordas vocais, declarou que deseja tirar um tempo para focar na carreira com o atual namorado, Simon Konecki. O objetivo da diva seria voltar à indústria no futuro para gravar um "álbum feliz".

Em entrevista à edição americana da revista Vogue, Adele confessou "estou caindo fora por cinco anos. Se estou trabalhando o tempo todo, meus relacionamentos fracassam".

"Pelo menos agora terei tempo suficiente para escrever um álbum feliz.", continuou,"estar apaixonada e feliz. Depois não sei o que vou fazer. Casar, ter alguns filhos. Talvez plantar uma horta bacana". Na mesma entrevista, Adele confessa que está cansada de ser uma "bruxa amarga" e que nunca escreverá outro álbum sobre corações partidos.
fonte:http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_19/2012/02/14/ficha_musica/id_sessao=19&id_noticia=49532/ficha_musica.shtml

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Corpo de Whitney Houston chega a New Jersey para seu funeral

Funeral será realizado na cidade onde a cantora nasceu. Foto: AP

O corpo da cantora Whitney Houston chegou no início da madrugada desta terça-feira a Newark (Nova Jersey), cidade onde a artista nasceu e em que acontecerá seu funeral. Seu corpo deixou o aeroporto de Van Nuys, em Los Angeles, a bordo de um jato privado, propriedade do cineasta americano Tyler Perry.

Na aeronave também viajam membros da família de Whitney e amigos íntimos da cantora, falecida no sábado aos 48 anos. O diário The Star-Ledger, de Nova Jersey, publicou nesta segunda-feira que o funeral de Whitney acontecerá na sexta-feira no Prudential Center, um ginásio que abriga as partidas da equipe da NBA New Jersey Nets e que tem capacidade para 19 mil pessoas.

Entenda o caso
No sábado (11), Whitney Houstoun foi encontrada inconsciente na banheira de sua suíte no Beverly Hilton Hotel antes das 21h30 (15h30 em Los Angeles), momento no qual os serviços de emergência foram alertados. Apesar da rápida resposta dos paramédicos, que tentaram reanimá-la durante cerca de 20 minutos, Whitney foi oficialmente declarada morta às 15h55.

O corpo de Whitney foi identificado por seus familiares por volta da meia-noite. Nenhuma droga ilegal foi encontrada no quarto. Porém, policiais acharam frascos de medicamentos controlados.

A última aparição pública da diva pop foi na quinta-feira (9), em uma festa do Grammy em Hollywood. Whitney aparentava estar alcoolizada quando deixou o local com ajuda de uma pessoa.

A estrela pop começou a cantar em um coral gospel júnior aos 11 anos de idade. Filha da cantora Cissy Houston e afilhada de Aretha Franklin, ela foi descoberta em uma casa noturna por Clive Davis. Seu álbum de estreia, intitulado Whitney Houston, foi lançado em 1985 e se tornou o álbum de estreia mais vendido por uma artista feminina.

Depois disso, sua carreira foi marcarda por prêmios e recordes. Vendeu mais de 200 milhões de discos, ganhou seis Grammys, dois Emmy Awards, 22 American Music Awards e 30 Billboard Music Awards. Até 2010, já somava 415 prêmios conquistados.

14 de fevereiro de 2012 • 04h36
fonte:http://musica.terra.com.br/noticias/0,,OI5611740-EI1267,00-Corpo+de+Whitney+Houston+chega+a+New+Jersey+para+seu+funeral.html

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