Bruno Rousso, do R7 | 06/01/2011 às 10h40
O velório de Lily Marinho, que morreu por volta das 20h desta quarta-feira (5) de falência múltipla dos órgãos, começou por volta das 9h desta quinta-feira (6), no Cemitério São João Baptista, em Botafogo, na zona sul do Rio.
O prefeito do Rio Eduardo Paes estava no velório por volta das 10h. Ele ficou cerca de cinco minutos. Ao sair, falou rapidamente com a imprensa e lamentou a morte de Lily Marinho.
“O Brasil perde uma grande dama e eu, como prefeito do Rio, lamento muito.
Por volta das 10h30, uma coroa de flores enviada pela presidente Dilma Rousseff prestava mais uma homenagem a Lily Marinho.
“Sinceras condolências da presidenta Dilma Rousseff e de toda a equipe de Governo”
Nesta quarta, ao saber da morte, Dilma já havia lamentado a morte dela.
- Lily Marinho teve importante atuação na defesa dos mais necessitados, desenvolvendo diversos projetos sociais. Foi reconhecida como embaixadora da Boa Vontade da Unesco. Com sua cultura e elegância, foi uma grande dama. Neste momento de perda, quero transmitir meu sentimento a todos os seus parentes e amigos.
Cabral diz que Lily era sinônimo de elegância
Às 10h45, chegou o governador do Rio, Sérgio Cabral, que também falou sobre a esposa de Roberto Marinho.
Fica a lembrança de uma mulher elegante, não só pelo aspecto estético, pelo modo de se vestir, mas em tudo. Era uma mulher agradável, que sabia viver, um exemplo de amor à vida e de amor à arte. Elegância e sinônimo de Lily Marinho.
Também estiveram no cemitério para prestar a última homenagem a Lily Marinho ator Paulo Goulart e as atrizes Arlete Sales, Nicete Bruno e Marília Pera, que falou sobre a morte e disse que esperava que ela vivesse mais tempo.
"Era uma pessoa generosa, tolerante e achei que ela fosse viver até os 140 anos. Ela deixa uma lembrança de delicadeza e elegância".
A esposa de Roberto Marinho, fundador das Organizações Globo estava desde o último dia 13 de maio, com infecção respiratória. Ela completaria 90 anos em maio.
Biografia
Dona Lily é conhecida não só por ter sido mulher de Roberto Marinho, seu segundo marido, mas também por seus projetos sociais e pelas grandiosas recepções organizadas em sua mansão no Cosme Velho, na zona sul do Rio.
Ela também era embaixadora da Boa Vontade da Unesco, órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) para educação e cultura. Um ano após a morte de Marinho, em 2004, ela lançou o livro Roberto & Lily, sobre os 14 anos em que viveu com ele.
Antes da união com o empresário, em 1989, ela foi casada com o fazendeiro Horácio Gomes Leite de Carvalho Filho. O casamento durou 45 anos.
Sua paixão pelas artes - ela presidiu comissões de honra das exposições de Rodin, Picasso, Camille Claudel e Monet no Brasil - também a tornou famosa.
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