sábado, 25 de dezembro de 2010

Fãs do cantor Roberto Carlos lotam a praia de Copacabana

Moradores da avenida Atlântica se sentem incomodados com o bloqueio no trânsito
25/12/2010 às 19h50

Uanderson Fernandes / Ag. O Dia

Com a expectativa de um público de 500 mil pessoas, muitos fãs do cantor Roberto Carlos chegaram cedo à praia de Copacabana para assistir ao show do rei neste sábado (25). Por volta de 19h30, duas horas antes do show, uma multidão já se aglomerava perto do palco.

Os ônibus que fazem o trajeto Rodoviária-Copacabana já lotavam na própria rodoviária, como as linhas 126 e 127. A passageira Maria da Penha Simões de Souza, de 52 anos, saiu de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, às 16h30 com a irmã para tentar um lugar próximo ao palco. Ela contou que é a primeira vez que irá assistir ao show do ídolo.

- Sou apaixonada pelo Roberto Carlos. Comecei a ouvir e a gostar das músicas quando eu ainda tinha 11 anos. Eu morava em Guarapari, no Espírito Santo, e meu vizinho tocava as canções no violão. Eu me apaixonei pelo Roberto e também pelo rapaz.

Maria da Penha chegou em Copacabana às 18h. O filho e a nora chegaram mais cedo para garantir uma vaga na areia da praia. Outros fãs também desembarcaram na altura do hotel Copacabana Palace, perto de onde o palco foi montado. Entre eles, um casal de japoneses que não falam Português, mas seguiram animados com os brasileiros fãs de Roberto Carlos.

As estações do metrô Cardeal Arcoverde e Siqueira Campos estavam cheias às 18h. Muitos vendedores ambulantes vendiam faixas do cantor na saída das estações. Policiais militares reforçavam a segurança nos acessos ao metrô e à praia.

O trânsito na rua Barata Ribeiro estava normal. Não havia problemas também na avenida Nossa Senhora de Copacabana. O tráfego na avenida Atlântica continuava fechado para o show.

A advogada Rita Moreira, de 50 anos, estava revoltada com o bloqueio do trânsito na avenida Atlântica. Ela mora de frente para a praia de Copacabana e não conseguiu sair de casa.

- Se eu precisar sair de casa, não consigo. Estou ilhada. Meu motorista foi de moto até o supermercado para comprar bebidas e foi proibido de trafegar pela avenida Atlântica. Ele teve que ir até minha casa empurrando a motocicleta. Nem motociclista pode circular pela avenida.

O administrador George Leiman, de 50 anos, não se incomodou de ir do Leblon até Copacabana de taxi. Ele saiu de casa às 15h30 para almoçar com amigos na avenida Atlântica e disse que não teve problema.

- Eu preferi pegar um taxi, porque sabia que tinha o show do Roberto Carlos na praia. O trânsito estava tranquilo. Achei as alterações eficientes.
Evelyn Moraes, do R7

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