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[Matarazzo interpretou o personagem Daniel / Foto: Divulgação]
Matarazzo interpretou o personagem Daniel
Nilma Gonçalves | Redação CORREIO
nilma.goncalves@redebahia.com.br
O público se despede hoje de Escrito nas Estrelas, novela das seis da Globo/TV Bahia. É quando vai ao ar o último capítulo da trama de Elizabeth Jhin, protagonizada por Jayme Matarazzo, Humberto Martins e Nathalia Dill. Segunda- feira estreia Araguaia.
Foram apenas cinco meses no ar, mas o tempo foi suficiente para conquistar públicoe crítica. O folhetim chegou a marcar 33 pontos no Ibope geral, número considerado excelente para o horário das seis - cada ponto equivale a 55 mil residências.
Salvador ajudou a potencializar a audiência. Por aqui, a marca chegou a 37 pontos, uma das mais altas do Brasil, só perdendo para Recife, que registrou 39. Sua antecessora, Cama de Gato (2009-2010), chegou a 31 pontos, e Paraíso (2009), 26, em todo o país. Em maio, a trama conseguiu um feito raro, o de superar a média de audiência de uma novela de horário nobre. Foram registrados 24 pontos de média contra 23 da novela das oito, Passione.
EMOÇÃO
Com abordagem espírita, a novela veio em um momento onde a temática estáemaltatambémno cinema, vide o sucesso de bilheteria dos filmes nacionais Chico Xavier e Nosso Lar. “O brasileiro é um povo de muita fé. É uma onda que vai durar um tempo, e tudo que vier na carona vai dar certo, desde que seja bem feito”, opina Antônio Caloni, o Vicente.
Segundo Nilson Xavier, autor do Almanaque da Telenovela Brasileira, a novela prendeu o público pela emoção. “Temas como a morte de um filho e reencarnação comovem”, conta ele. Já para Elizabeth Jhin, o fato de folhetim abordar a ‘vida após a morte’ agradou o público. “Refletimos sobre o que ocorre após a morte, mas ninguém tem certeza do que acontece”, diz a autora.
Os atores e atrizes de Escrito nas Estrelas também sentirão falta da rotina de gravações e dos colegas. Que o digam Débora Falabella e Zezé Polessa, intérpretes das vilãs atrapalhadas Beatriz e Sofia. “Nunca me diverti tanto trabalhando. Primeira personagem que eu faço em dupla, que fico tão grudada em uma pessoa”, revela Débora. “Foiuma convivência prazerosa”, resume Humberto Martins, o Ricardo.
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