quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dolorido, Kenny Rogers traz seu pop country a SP

18/05/2011 - 07h34


THALES DE MENEZES
DE SÃO PAULO

Um dos maiores nomes do country, o cantor americano Kenny Rogers chega aos 73 anos na condição de artista independente. Depois de 52 anos de carreira, 200 milhões de discos vendidos e 25 singles no topo das paradas.

Rogers se apresenta hoje em São Paulo na turnês de divulgação do álbum "The Love of God", disco gospel vendido com exclusividade nos Estados Unidos na cadeia de restaurantes Cracker Barrell.

"Todos têm sua chance no topo, mas não pode durar para sempre, essa é a verdade", afirma. Tive a minha vez e não me arrependo de nada."

David Goldman/Associated Press 
 Kenny Rogers durante performance na premiação Dove Awards, em abril deste ano


Folha - Ainda sente o mesmo prazer em fazer turnês?
Kenny Rogers - Agora eu tenho dois gêmeos, de seis anos, e me sinto menos motivado a viajar. Nessa viagem, minha mulher vai comigo, mas os gêmeos ficam em casa. Eles destruiriam o Brasil!

O que mudou em seus shows?
Tenho dores nas costas e nas pernas, mas consigo suportá-las, e elas não afetam a minha garganta. Estou cantando melhor do que nunca. Quando você ama algo e se diverte, isso transparece na sua performance.

Os puristas da country music gostam de criticá-lo.
Passei os primeiros dez anos da minha carreira cantando jazz. Minha primeira influência musical, na verdade, foi o Ray Charles.

Quando Johnny Cash estava no topo, era "country country". Quando cheguei, tornou-se pop country. Mas eu atraí muita gente para o gênero que, originalmente, não escutaria essa música.
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