domingo, 24 de julho de 2011

Mundo da música presta homenagem a Amy Winehouse

24 de julho de 2011 • 10h15
Personalidades do mundo da música prestam neste domingo homenagens à cantora britânica Amy Winehouse, morta no sábado em Londres por causas ainda não esclarecidas, embora a imprensa britânica insista na hipótese de overdose devido aos problemas da artista com drogas e bebidas.

A Polícia Metropolitana de Londres informou que a autópsia do corpo da cantora não será feita neste domingo, por isso ainda será preciso aguardar para se saber as razões da morte de Amy, na juventude de seus 27 anos.

Um porta-voz da Polícia reiterou que o incidente ainda não tem esclarecimentos e disse que é prematuro levantar teorias até que seja realizada a autópsia do corpo da cantora.

As forças de segurança mantêm neste domingo interditado as cercanias da casa onde morava a jovem diva do Rhythm and Blues em Camden Town, norte de Londres, enquanto continuam as investigações.

Em frente à casa da cantora, há jornalistas, cinegrafistas, curiosos e fãs, que começaram a deixar flores, cartões, fotografias, um violão e até uma garrafa de vodca nas árvores próximas da residência.

Em um pub próximo, há uma ampla foto de Amy Winehouse com a mensagem "RIP, mas nunca será esquecida" (RIP: Rest In Peace, Descanse em paz).

"Camden não te esquecerá. Todos te amamos e continuaremos te amando. Tua lenda está viva", diz um cartão deixado no local.

Fontes da indústria fonográfica assinalaram ao jornal britânico "The Sunday Times" que a cantora teria bebido muito nos últimos dias.

Um vizinho da artista, que pediu manter o anonimato, declarou à imprensa que, na sexta-feira, acordou assustado porque ouvia gritos vindos da casa de Amy.

"Ouvi ruídos enormes, como se alguém estivesse sentindo dores. Brinquei com meu filho dizendo a ele que talvez ela estivesse usando drogas", afirmou o vizinho à imprensa.

A morte da cantora causou comoção entre personalidades da música, embora não muita surpresa para aqueles que a conheciam, dado seus problemas com drogas e bebidas, que a obrigaram a ingressar várias vezes em centros de reabilitação, mas não parecia superar sua dependência.

A gravadora Universal, que promovia a carreira de Amy Winehouse, qualificou-a como uma "cantora, uma artista e uma intérprete talentosa" e expressou sua solidariedade com a família e os amigos.

Mark Ronson, ex-produtor de Amy Winehouse, expressou sua tristeza e disse que ela foi sua "alma gêmea" e uma "irmã", enquanto o produtor Salaam Remi, que trabalhou com a artista no álbum "Back to Black", afirmou ter perdido "uma grande amiga e irmã".

Doug Charles-Ridler, um dos donos do pub The Hawley Arms, de Camden, o favorito de Amy, lamentou a morte precoce da cantora, a quem definiu como uma "pessoa especial".

O DJ Chris Moyles considerou "terrível" a notícia da morte da cantora e transmitiu suas condolências à família dela.

O serviço de ambulâncias de Londres recebeu neste sábado um chamado de emergência para socorrer a cantora, que estava em sua casa no bairro de Camden Town, mas não pôde fazer nada para salvar sua vida, segundo a imprensa britânica.

O estado de saúde de Amy, que planejava lançar seu terceiro disco em breve, voltou às manchetes de imprensa em junho, quando ela teve de cancelar sua turnê pela Europa.

Ela se viu obrigada a cancelar a viagem após sua atuação em Belgrado em junho, quando, visivelmente embriagada, foi incapaz de cantar durante os 90 minutos previstos.

Sua última aparição pública foi na noite da última quarta-feira, quando esteve no palco do show de sua pupila Dionne Bromfield, no teatro The Roundhouse, em Camden Town.

A notícia de sua morte começou a circular pelo microblog Twitter depois de um comentário de Sarah Brown, esposa do ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown, que disse que a morte de Amy era uma "notícia muito triste".

"Um grande talento, uma voz extraordinária, uma morte trágica, condolências à família", escreveu Sarah Brown no Twitter.
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