sexta-feira, 29 de julho de 2011

Para viver Cordata, de "Cordel Encantado", Isabel Mello fez uma longa pesquisa

Interpretar a trambiqueira Cordata, de "Cordel Encantado", exigiu uma intensa preparação de Isabel Mello. Para entender melhor o universo nordestino em que a personagem está inserida, a atriz se aprofundou na literatura de cordel e viu alguns filmes de Glauber Rocha. "Busquei referências dessa cultura que não tinham tão a ver com o papel em si, mas com a história da novela", explica.

Na trama, Cordata é uma charlatã que joga cartas e búzios, fazendo falsas previsões sobre a vida de quem se consulta com ela. Por isso, Isabel chegou a conhecer algumas cartomantes. "Mas tive de deixar de lado porque, na verdade, a Cordata não sabe jogar cartas e nem búzios. Chegou uma hora em que vi que precisava entender menos esse universo", ressalta. O sotaque foi a parte que a atriz mais se preocupou. Tanto que teve o auxílio da fonoaudióloga Leila Mendes, com quem trabalhou em "Viver A Vida", sua primeira novela. "Pratiquei uns exercícios lendo notícia de jornal com sotaque", conta.

Fazer várias coisas ao mesmo tempo parece ser uma tarefa fácil para Isabel. Além de estar no ar em "Cordel Encantado", a atriz se divide entre as funções de escritora, assistente de direção e ensaios de peças. Em outubro, seu primeiro texto de teatro, "Queda Livre", estreia nos palcos, sob direção de Bernardo Jablonski. Assim que a novela chegar ao fim, vai participar do FITA – Festa Internacional de Teatro de Angra – com os espetáculos "Quiprocós" e "Cabaré Lebrão". E na peça "Deus É um DJ", que entra em cartaz no segundo semestre, cuida da assistência de direção. "Tenho dedicado muito tempo ao trabalho. Quase todo, aliás. Mas adoro trabalhar. Tem tanta gente tentando e não conseguindo...", reconhece.
(LUANA BORGES)
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