sábado, 24 de setembro de 2011

Globo patina em caso do estudante de São Caetano

Um garoto de dez anos entrou na sala de aula, em uma escola pública de São Caetano do Sul, deu um tiro na professora, ferindo-a. Saiu e atirou na própria cabeça, estourando os miolos e fazendo espalhar massa encefálica para tudo quanto é lado.

Enquanto o Brasil tentava entender o que estava acontecendo, o “Jornal Nacional” da noite desta quinta dedicou escassos 1min16seg de reportagem para explicar o fenômeno ao País. Contou tudo apressada e pasteurizadamente.

Parece que a alta do dólar e a preocupação com os cartões de crédito dos turistas era a prioridade do dia. O Rock’n’Rio também teve mais espaço no noticiário.

No site do “Jornal Nacional”, a matéria do menino não tinha destaque nenhum e a chamada tratava São Caetano como “interior de São Paulo”. A “tragédia de Realengo” foi mostrada até não querer mais por se tratar de um adulto maluco, enquanto que agora o “maluquinho” era uma criança? Será que a Globo considera o tema “muito forte” para mostrá-lo ao Brasil? Isso nós vamos perguntar.

Agora, é sempre bom ter em mente que tapar o sol com a peneira não vai impedir futuras queimaduras. Se é que vocês me entendem.
Coluna do Dadá
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