segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Metallica faz show histórico no Rock in Rio

A principal atração do terceiro dia do Rock in Rio, o Metallica, fez um show histórico no início da madrugada deste domingo na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio, para cerca de 100 mil pessoas. O repertório contou com músicas antigas e mais recentes. Todas elas, porém, fez o público do dia do heavy metal vibrar em êxtase.

O líder da banda, James Hetifield, sempre carismático, provocava o público constantemente em cada canção. A que abriu o show foi “Creeping death”, para loucura dos fãs. Mas a plateia e o Palco Mundo explodiram mesmo quando o grupo tocou “Fuel”. Com efeitos e até fogos, a música foi o ponto alto da primeira metade do show no terceiro dia do Rock in Rio.

Mesmo com a espera sendo longa, os fãs vibraram a cada música entoada pela banda. Na sequência, “Ride the lightning”, “Fade to black”, “Cyanide”, “All nightmare long”, e “Sad but true”, que foi uma das mais cantas, “Welcome home (sanitarium)” e “Orion” abriram para uma das músicas mais esperadas da noite e um dos grandes hits da banda: “One”. Essa, como se diz na gíria do rock, “quebrou tudo”.

Não menos empolgante, “Master of Puppets”, outro grande sucesso, levantou de vez a Cidade do Rock. Já “Blackened” veio logo em seguida e serviu como aquecimento para outra música de grande sucesso.

Foi a hora de levantar câmeras, celulares, isqueiros, qualquer coisa que fizesse luz. “Nothing else matters”, uma das canções mais conhecidas da banda no Brasil, foi o momento de maior emoção do show.

A explosão geral aconteceu com “Enter sandman”. Neste momento, pouco faltou para a Cidade do Rock ir abaixo com a vibração do público, mesmo no fim do festival.

Para fechar a noite do metal, nada melhor do que o gigantismo do Metallica. E não me refiro à grandes produções, trocas de roupa e milhares de efeitos. Falo de um foguinho aqui outro ali e muito, mas muito rock’n roll. Capitaneado por James Hetfield e sua voz gutural, a banda americana já entrou em campo com o jogo ganho: todos estavam ali para vê-los. E, depois de vários anos sem se apresentar no Rio, eles não decepcionaram, distribuindo seus petardos para o êxtase de seu público fiel.

Enquanto Kirk Hammet, uma espécie de Usain Bolt da guitarra, disparava sua metralhadora de notas, Lars Ülrich sentava a mão em sua bateria de timbres peculiarmente graves. Ouvir o Metallica tocando ao vivo “Master of puppets”, “Nothing else matters” e principalmente os hinos do metal, “One” e “Enter sandman” não tem preço.
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