Ashton Kutcher na SPFW: dessa vez, foi tudo diferente. Ainda bem

O primeiro desfile de Ashton Kutcher como garoto-propaganda da Colcci, na edição passada da São Paulo Fashion Week, em janeiro, foi inesquecível. No mau sentido. O ator americano atrasou-se, foi recebido com vaias pelos fotógrafos e só não desistiu de pisar na passarela porque sua mulher, Demi Moore, e Gisele Bündchen, que fazia sua despedida da marca, o convenceram.

Dessa vez, foi tudo diferente. Houve uma preocupação evidente com a pontualidade (o que, na linguagem das semanas de moda, quer dizer perquenos atrasos). A porta da sala de desfiles foi aberta às 21h40, dez minutos depois do horário programado no convite. Do lado de fora, ao invés de tapete vermelho para astros de Hollywood, havia apenas algumas aglomerações perto de artistas nacionais como Sabrina Sato, Mayana Neiva e Daniel Boaventura.

Dentro da sala, o público, inquieto, precisou de três avisos pelo sistema de som para se acomodar nas cadeiras. Às 22h17, o desfile começou, com a entrada do bonitão Ashton e da top Alessandra Ambrosio. Ao final da passarela, ele, simpático e vestindo camiseta listrada, jeans, sapato de couro e gorro preto, fez como se apresentasse a beleza escultural de Alessandra (que vestia uma espécie de maiô laranja), e dirigiu-se a uma cadeira na primeira fila, de onde assistiu ao desfile.

Sorriu algumas vezes, observou a coleção com inspiração na déada de 70 (que apresentou muito branco e cores fortes) e saiu antes que o público se desse conta, cercado de vários seguranças.

Da Bienal, ele e a equipe da marca seguem para uma badalada noitada no bairro do Itaim, zona nobre da capital paulista.

Por Paula Neiva

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