sexta-feira, 28 de Janeiro de 2011 | 10:48
Larry Mullen Jr., baterista e representante legal dos U2, foi condenado pela Justiça brasileira a pagar 800 mil reais ao empresário Franco Bruni, que trouxe a banda irlandesa ao país em 1998, para três espectáculos na digressão «PopMart».
Em novembro de 2000, quando visitou o Rio para divulgar o álbum «All That You Can´t Leave Behind», Mullen disse ao jornal O Globo que o grupo não tinha recebido todo o cachet pelos concertos. «Fomos embora sem receber uma boa parte do cachet», declarou o baterista.
Na mesma ocasião, o vocalista Bono lamentou que os concertos no Brasil tenham sido «desorganizados». Foram três apresentações, uma no Rio de Janeiro e duas em São Paulo. Antes do concerto carioca, um grande congestionamento no caminho para o local do evento, em Jacarepaguá, fez com que uma parte do público perdesse o início da apresentação.
Três dias depois, o empresário entrou com um pedido de processo por danos morais na Justiça de Santa Catarina, onde reside, apresentando as notas fiscais correspondentes aos pagamentos efectuados à banda.
O processo foi aberto em 2003 e as audiências ocorreram entre 2005 e 2010, sem que nenhum representante da banda tivesse tomado parte de nenhuma delas. Em 2006, quando os U2 regressaram ao Brasil durante a digressão «Vertigo», Mullen e Bono receberam citações judiciais após a chegada do avião da banda, em Guarulhos.
Segundo consta nos relatos do processo, o avião teria pedido permissão para descolar quando os membros da banda souberam da presença de oficiais de Justiça e agentes da Polícia Federal, mas permaneceu no solo.
Mullen não assinou o documento e escreveu neste «palavras incompreensíveis». Já Bono assinou a citação com o seu nome verdadeiro, Paul Hewson.
No último dia 18, o tribunal determinou que Mullen pague 800 mil reais de indemnização a Franco Bruni. Na sentença, as declarações do músico foram consideradas «desprovidas de veracidade».
diariodigital.sapo.pt
Larry Mullen Jr., baterista e representante legal dos U2, foi condenado pela Justiça brasileira a pagar 800 mil reais ao empresário Franco Bruni, que trouxe a banda irlandesa ao país em 1998, para três espectáculos na digressão «PopMart».
Em novembro de 2000, quando visitou o Rio para divulgar o álbum «All That You Can´t Leave Behind», Mullen disse ao jornal O Globo que o grupo não tinha recebido todo o cachet pelos concertos. «Fomos embora sem receber uma boa parte do cachet», declarou o baterista.
Na mesma ocasião, o vocalista Bono lamentou que os concertos no Brasil tenham sido «desorganizados». Foram três apresentações, uma no Rio de Janeiro e duas em São Paulo. Antes do concerto carioca, um grande congestionamento no caminho para o local do evento, em Jacarepaguá, fez com que uma parte do público perdesse o início da apresentação.
Três dias depois, o empresário entrou com um pedido de processo por danos morais na Justiça de Santa Catarina, onde reside, apresentando as notas fiscais correspondentes aos pagamentos efectuados à banda.
O processo foi aberto em 2003 e as audiências ocorreram entre 2005 e 2010, sem que nenhum representante da banda tivesse tomado parte de nenhuma delas. Em 2006, quando os U2 regressaram ao Brasil durante a digressão «Vertigo», Mullen e Bono receberam citações judiciais após a chegada do avião da banda, em Guarulhos.
Segundo consta nos relatos do processo, o avião teria pedido permissão para descolar quando os membros da banda souberam da presença de oficiais de Justiça e agentes da Polícia Federal, mas permaneceu no solo.
Mullen não assinou o documento e escreveu neste «palavras incompreensíveis». Já Bono assinou a citação com o seu nome verdadeiro, Paul Hewson.
No último dia 18, o tribunal determinou que Mullen pague 800 mil reais de indemnização a Franco Bruni. Na sentença, as declarações do músico foram consideradas «desprovidas de veracidade».
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