10 de março de 2010
|
REVISTAS ABRIL
O diretor-executivo da Academia de Ciências Cinematográficas, Bruce Davis, justificou na terça-feira a exclusão de Farrah Fawcett da homenagem feita no Oscar 2010 aos astros mortos em 2009. Segundo ele, a estrela de As Panteras, que morreu de câncer no dia 25 de junho do ano passado, não foi "esquecida" pelos organizadores do evento, e, sim, preterida. Em outras palavras, a omissão foi proposital.
Em entrevista à agência de notícias Associated Press, Davis disse que a academia chegou a discutir sobre a inclusão dos nomes de Farrah e Gene Barry, ator televisivo morto aos 90 anos em dezembro, mas acabou optando por descartá-los do memorial. A conclusão de Davis e seus colegas foi de que, apesar de ambos os atores terem aparecido em filmes, eles eram mais conhecidos por seu "notável trabalho na TV", e por isso seria mais apropriado homenageá-los em eventos como o Grammy.
De acordo com Davis, o comitê já imaginava que a omissão de Farrah e Barry seria a mais comentada. Na terça, os familiares de Farrah divulgaram um comunicada em que expressavam a "profunda tristeza" com a exclusão da atriz, apontada como "um ícone internacional que inspirou tantas pessoas por tantas razões".
Questionado sobre a colocação Michael Jackson no tributo, Davis alegou que o cantor, morto no mesmo dia que Farrah, aparece no documentário This is It, lançado recentemente. "Imagine todos os comentários que receberíamos se o tivéssemos deixado de fora", afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário