sábado, 27 de outubro de 2012

Veja repercussão da morte de Regina Dourado

Atriz morreu neste sábado (27) aos 59 anos de idade.

Ela estava internada em Salvador e lutava contra um câncer.

Regina Dourado na novela 'América', de Gloria Perez (Foto: Divulgação/TV Globo)

Artistas lamentaram, neste sábado (27), a morte de Regina Dourado, aos 59 anos. Ela lutava contra um câncer, descoberto em 2003, e estava internada havia uma semana no Hospital Português, em Salvador. A autora de novelas Gloria Perez, que escreveu "Explode coração" e "América", nas quais Regina atuou, escreveu em seu perfil no Twitter: "Perdemos a Regina Dourado. Sábado triste".

A atriz Luana Piovani também usou a rede social para comentar o assunto: "mulher forte, arretada e muito gentil...q deus faça festa p ela". Já o deputado federal Jean Wyllys referiu-se a dois trabalhos marcantes de Regina, escrevendo: "Regina Dourado era uma grande atriz de teatro, mas se notabilizou também por trabalhos na TV, principalmente os de 'Renascer' e 'Anjo mau'". Respondendo ao post de Gloria Perez, Nivea Stelmann publicou: "Que notícia!!!Triste mesmo". A apresentadora Monique Evans comentou: "Meu beijo pra família da Regina Dourado ..Tenho certeza q ela está bem melhor agora! E q Deus possa aliviar a dor dos q ficaram..".

Por telefone, o ator baiano Luis Miranda, que interpreta o Pajé Murici no programa “A Grande Família”, falou sobre o alto astral da atriz. “Ela fez parte com a gente no programa ‘Sob Nova Direção’. Ela foi uma pessoa amada. Tinha um carinho absurdo por ela. Ela era maravilhosa, genial, generosa, alto astral, fazia uma diferença enorme". Márcio Meireles, diretor teatral e ex-secretário de Cultura da Bahia, comentou sobre o talento de Regina Dourado. “Ela era uma grande atriz. Era uma atriz que dominava o veículo de televisão. Lamento, é sempre uma perda. Quando um ator morre, ele leva uma obra inteira com ele. O que ela fez é irreproduzível. Só ela fez. É irreparável”.

Mostrando-se emocionado, o cantor Tatau, vocalista do Araketu, também conversou com o G1 por telefone. "Perdemos uma grande atriz, uma guerreira. O espírito da Bahia está totalmente impregnado nela. Estava lutando contra essa doença terrível há nove anos, que arrebata a felicidade das pessoas. A gente sabe o quanto ela buscou o tratamento. Até o último minuto, ela buscou o que a gente tem de mais especial, que é a vida", disse.

O cantor também recordou que uma das músicas preferidas de Regina era a canção "Mal Acostumado", um dos grandes sucessos da história do Araketu. Carreira Regina Maria Dourado nasceu em 22 de agosto de 1953, na cidade de Irecê, no interior da Bahia. Aos 15 anos, começou na Companhia Baiana de Comédias. Ela também estudou canto e participou do Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal de Bahia (Ufba), do Coral Ars Livre e do Grupo Zambo. Ela estreou na TV em "A morte e a morte de Quincas Berro D'água", exibido pela TV Globo em 1978. Com direção de Walter Avancini, o episódio do programa Caso Especial era baseado na obra homônima escrita por Jorge Amado.

Já sua primeira novela foi "Pai herói", no ano seguinte, também na Globo. Em seguida, atuou em "Cavalo amarelo" (1980), na Bandeirantes. Seu retorno à TV Globo aconteceu em "Pão-pão, beijo-beijo" (1983), quando ganhou sua primeira personagem de destaque em novelas, Lalá Sereno.

Depois, vieram "Roque Santeiro" (1985), "Felicidade" (1991), "Renascer" (1993), "Tropicaliente" (1994), "Explode Coração" (1995), "Rei do gado" (1996), "Anjo mau" (1997), "Andando nas nuvens" (1999), "Esperança" (2002) e "América" (2005). No SBT, Regina Dourado atuou em "Seus olhos" (2004). Na Record, em "Bicho do mato" (2006-2007) e "Caminhos do coração" (2008).

Um dos trabalhos de maior destaque foi justamente com Gloria Perez, em "Explode coração", na qual Regina contracenou com o ator Rogério Cardoso. Eles fizeram o casal Lucineide e Salgadinho, parceria que rendeu rendeu o bordão “Stop, Salgadinho!”. Entre seriados e minisséries, Regina participou de "Lampião e Maria Bonita" (1982), "O pagador de promessas" (1988), "O sorriso do lagarto" (1991) e "Tereza Batista" (1992). No teatro, esteve em "Memórias de um sargento de milícias", "Declaração de amor explícito", "Rei Brasil 500 Anos", "Uma ópera popular", "Tratado geral da fofoca" e "Paixão de Cristo" (2011 e 2012 – Salvador), em que fez o o papel de Maria, mãe de Jesus.

No cinema, a atriz esteve em "Sandra Rosa Madalena" (1978), "Amante latino" (1979), "Baiano fantasma" (1984), "Tigipió – Uma questão de amor e honra" (1986), "Corpo em delito" (1990), "Corisco & Dada" (1996), "No coração dos deuses" (1999) e "Espelho d'água – Uma viagem no Rio São Francisco" (2004). Ela também cantou para a trilha sonora de "O encalhe – Sete dias de agonia" (1982) No carnaval de 1997, em Salvador, Reina participou de uma homenagem a Jorge Amado, interpretando o papel de Tieta, ao lado de artistas como Gilberto Gil, Maria Betânia e outros.

fonte:http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2012/10/veja-repercussao-da-morte-de-regina-dourado.html
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001544474142

Nenhum comentário:

Postar um comentário